Carros e ônibus incendiados, botijões de gás, ataque a delegacia e sede da PF: como foram os atos de bolsonaristas radicais em Brasília

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) deflagraram uma série de atos de vandalismo em Brasília na noite de segunda-feira (12) após a diplomação de Lula (PT). Ao todo, 13 veículos foram queimados.

Apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) deflagraram uma série de atos de vandalismo em Brasília na noite de segunda-feira (12).

O ataque à sede da PF começou por volta das 19h30. Parte dos manifestantes tentou invadir o prédio e incendiou veículos próximo ao local. A Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha. Houve confronto com os radicais.

Nas vias do Setor Hoteleiro Norte, os bombeiros encontraram botijões de gás vazios. Os bolsonaristas usaram, pelo menos, nove objetos para bloquear as ruas. Segundo o Corpo de Bombeiros, os botijões estavam em um posto de combustível perto de onde ocorreram os atos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, três carros foram queimados durante o ato: dois deles completamente e um parcialmente. Os veículos estavam parados em estacionamentos próximos à sede da Polícia Federal. Os bombeiros afirmam que um dos veículos estava em um posto de combustível. Ninguém ficou ferido.

Os ataques a ônibus começaram às 20h28, quando um primeiro coletivo foi incendiado na região hoteleira Norte, onde ficam parte das hospedagens de Brasília, a quatro quilômetros do Congresso Nacional. Os bolsonaristas pararam os veículos que seguiam em operação e incendiaram por completo. Bombeiros trabalharam até às 1h no controle às chamas. Os ataques fizeram com que os coletivos na manhã de terça-feira (13) saíssem atrasados. Ao todo, quatro ônibus foram queimados.

Os vidros da 5ª Delegacia de Polícia, que fica na Asa Norte, próximo a hotéis da capital, foram quebrados por bolsonaristas. Em frente à delegacia, um ônibus também foi queimado durante o ato. O g1 perguntou à Polícia Civil se alguém ficou ferido durante o ataque e se houve prisões no momento, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

Um grupo usou partes de concreto para arremessar contra postes de energia durante os atos.

Para incendiar os coletivos, os bolsonaristas radicais abordaram funcionários e passageiros e exigiram que descessem dos ônibus. Em um vídeo, participantes dos atos seguram o funcionário pelo braço e exigem que ele deixe o local.

Por g1 DF

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