Em pronunciamento na Sessão Plenária Virtual da Assembleia Legislativa de Pernambuco – ALEPE, o deputado estadual Antonio Fernando (PSC), apresentou uma série de sugestões voltadas para apontar os melhores caminhos para a normalização da economia estadual depois de vencida a crise do Coronavírus. “Mesmo com a vacinação iniciada, a luta contra a COVID-19 ainda pode demorar, pois só haverá segurança na saúde quando 75% da população do País estiver imunizada. A gente precisa olhar adiante e pensar desde já em saídas para minimizar as sequelas econômicas deixadas pela pandemia”, disse o deputado.
Segundo o deputado do Araripe, o mais importante no momento é lutar pela manutenção do Auxílio Emergencial do Governo Federal, pelo menos até o final de 2021: “As pessoas estão desempregadas, sem ter meios de manter as suas famílias. Os novos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara Federal, Arthur Lira; já sinalizaram que apoiam a manutenção do auxílio emergencial até junho deste ano. Acho a medida excelente. Mas o período previsto é muito curto. Até junho não vai dar tempo de avançar tanto com a vacinação e atingir uma imunização global, que é de 75% da população vacinada”, explicou Antonio Fernando.
O deputado Antonio Fernando usou os próprios números do Auxílio Emergencial para dar a dimensão da necessidade do benefício ser mantido: “Em Pernambuco 3,5 milhões de pessoas são beneficiadas pelo Auxílio Emergencial. Ou seja: 36% da nossa população, que hoje é de 9,6 milhões habitantes, dependem da ajuda federal. Com a descontinuidade do Auxílio, R$ 2,5 bilhões deixam de circular mensalmente no Estado, causando danos enormes à economia local”, exemplificou.
Na macroeconomia, Antonio Fernando defendeu em seu discurso os investimentos em grandes obras já em andamento, embora paralisadas, como a Ferrovia Transnordestina; ou projetos importantes de infraestrutura – como a duplicação da BR-232 até Arcoverde e o Canal do Sertão –, para gerar empregos e fazer a economia voltar a circular com normalidade. Para o deputado, “setores já consolidados aqui no Estado, como o Polo Gesseiro e a Bacia Leiteira do Araripe, por exemplo, precisam receber apoio do poder público para garantir trabalho e renda ao enorme contingente de desempregados deixado pela crise do Coronavírus”.