Bolsonaro diz que vai receber ucranianos que fogem da guerra.

Em entrevista exclusiva a Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, mandatário do país afirma que governo publicará portaria com diretrizes para a concessão de vistos humanitários

Por Jovem Pan

Em entrevista exclusiva a Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Brasil receberá ucranianos que estão fugindo da guerra que ocorre no país desde a quinta-feira, 24, quando o presidente da RússiaVladimir Putin, autorizou a invasão da Ucrânia, no maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o chefe do Executivo federal, o governo federal irá publicar, até esta terça-feira, 1º, uma portaria conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça com diretrizes para a concessão de vistos humanitários, a fim de acolher os ucranianos.

“Lamentamos a invasão. Assim como nós fizemos em 2021, em setembro de 2021, [quando] nós permitimos que dezenas de afegãos viessem ao Brasil. São cristãos, são mulheres, são crianças. Conversei com [o ministro das Relações Exteriores] Carlos França e ele disse que tomará as providências. Vamos abrir a possibilidade de ucranianos virem para o Brasil através do visto humanitário, o mais fácil de vir. […] Via visto humanitário, estamos dispostos a trazer ucranianos”, disse Bolsonaro à Jovem Pan.

O mandatário também mostrou-se preocupado com a importação dos fertilizantes russos para o agronegócio brasileiro. Segundo o chefe do Executivo, nenhum país quer que as sanções impostas à Rússia impacte sua economia.  “Se prejudicar o nosso agronegócio, que sempre sigo que é a locomotiva da nossa economia, como é que nós ficamos? Como fica a nossa segurança alimentar? Sem fertilizantes no Brasil, você de imediato perde a produtividade. E, obviamente, você tem uma produção cada vez menor. Como fica o problema da inflação de alimentos? Vamos tentar resolver um problema criando outro?”, questionou. O presidente também ressaltou que o Brasil é um “grande país”, mas que é preciso entender que “temos algumas limitações.”

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