De carro, equipe de Serra Branca percorre vários países da América do Sul
Uma equipe de amigos do Distrito de Serra Branca em Ipubi estão em viagem de carro visitando vários países, a expedição que já dura alguns dias tem o objetivo de dar uma volta na América do Sul.
Essa já é a 5ª expedição de Chagas da Água Araripe, e a esposa Dra Silvia Pereira, e a primeira viagem internacional do cantor e compositor Evertton Torres que também compõe a equipe. Todos os detalhes da viagem é divulgado no canal “simbora nessa” no YouTube.
Segundo os viajantes a previsão dessa 5ª expedição é passar por Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Já em 2024 será no mês de Março que os serrabranquenses devem pegar a estrada e percorrer Peru, Equador e Colômbia.
Por Portal do Araripe
Brasil está cada vez “mais confiante”, diz Vini Jr. após vitória sobre Coreia do Sul
A Seleção avançou às quartas de final em um jogo sem sustos, com outros três gols marcados por Neymar, Richarlison e Lucas Paquetá
O atacante Vinícius Júnior afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está cada vez “mais confiante” nesta Copa do Mundo do Catar, após a vitória por 4×1 sobre a Coreia do Sul nesta segunda-feira, pelas oitavas de final. “Era normal que com o passar do tempo a gente ia crescendo na competição”, disse o jogador do Real Madrid, autor do primeiro dos quatro gols da vitória, ao canal SporTV.
“A cada jogo que passa, a gente está mais confiante, a gente está mais entrosado”, acrescentou Vini Jr. A Seleção avançou às quartas de final em um jogo sem sustos, com outros três gols marcados por Neymar, Richarlison e Lucas Paquetá, enquanto os sul-coreanos descontaram com Paik Seung-ho.
Vinícius explicou que a Coreia do Sul deu espaços para que o Brasil desenvolvesse o seu futebol, o que foi determinante para a vitória. “Jogamos contra uma equipe que dá espaço para a gente, e quando dá espaço para a gente é muito complicado para os adversários, porque a gente tem bastantes jogadas e a personalidade para fazer um grande jogo”, disse o atacante.
Vini, de 22 anos, também enviou um “forte abraço” ao ídolo Pelé, internado há uma semana em São Paulo. “Está precisando de muita força da gente e essa vitória vai para ele. Que tudo corra bem, que ele possa sair dessa situação e que a gente possa ser campeão por ele”, acrescentou.
Chanceler da Ucrânia pede mais sanções contra a Rússia
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu aos países da comunidade internacional que continuem aplicando sanções contra a Rússia, sobretudo econômicas. Diante do não envio de tropas estrangeiras para ajudar os soldados ucranianos contra a invasão russa, tem restado à Ucrânia contar com as sanções para enfraquecer o presidente da Rússia, Vladmir Putin.
“Pedimos uma nova rodada de sanções contra Rússia. Queremos todos os bancos os excluídos [do sistema internacional], é preciso interromper a compra de petróleo russo. O petróleo russo tem cheiro de sangue: o ucraniano. Vemos que muitas multinacionais saíram da Rússia, eu elogio essas decisões. Peço para que todas as empresas parem de investir na Rússia”, disse Kuleba, em entrevista concedida hoje (5). Segundo ele, 113 multinacionais já deixaram a Rússia.
No último sábado (26), países ocidentais já haviam anunciado o congelamento de reservas internacionais da Rússia. Além disso, bancos russos estão sendo desligados da plataforma Swift, um sistema de pagamentos entre instituições financeiras de mais de 200 países, coordenados pelos bancos centrais das dez maiores economias do mundo. Essa medida complica ainda mais o funcionamento do sistema financeiro russo, ao atrasar o pagamento de transações comerciais e financeiras.
Dias depois, os Estados Unidos anunciaram uma ampliação nas sanções. As medidas devem afetar empresas que atuam no setor de Defesa do país euroasiático. Além disso, serão impostas restrições às importações de bens tecnológicos do principal aliado russo, Belarus, cujo território tem sido usado pelas Forças Armadas da Rússia em ataques contra alvos ucranianos.
Na entrevista, Kuleba também pediu para que a China e Índia se juntem aos esforços para parar a guerra e convençam Putin a encerrar o conflito. Para o ministro, a guerra é contra os interesses da China, por afetar o comércio internacional. Já a Índia, segundo ele, é prejudicada porque é um dos principais compradores de produtos agrícolas da Ucrânia e a guerra compromete as próximas colheitas.
“A Índia tem que pedir ao Putin para parar essa guerra. Estamos lutando porque Putin não reconhece o nosso direito de existir”. Tanto Índia como China evitaram se colocar contra a Rússia no Conselho de Segurança das Nações Unidas e se abstiveram de aprovar uma Resolução condenando o ataque.
Ele também afirmou que a invasão russa não afasta o desejo da Ucrânia de fazer parte da União Europeia. “Putin pode jogar bombas sobre nós, mas isso não vai mudar a posição do povo ucraniano de querer ser parte da União Europeia”. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já pediu uma adesão imediata ao bloco.
O chanceler ucraniano também agradeceu a ajuda humanitária que tem sido enviada ao país. Segundo ele, a comunidade ucraniana no exterior conseguiu arrecadar US$ 7,5 milhões. Além disso, ele registrou o recebimento de 183 toneladas de ajuda humanitária.
Kuleba negou impedir a saída de estudantes estrangeiros da Ucrânia. Afirmou que o país está prestando assistência a esses estudantes e criou uma linha de emergência para que eles peçam socorro às embaixadas de seus respectivos países. Por fim, o chanceler pediu que o mundo aprenda com os erros do passado e evite uma nova guerra no continente europeu.
“Os líderes do mundo precisam mostrar que isso não pode acontecer de novo. Provem que vocês querem que isso nunca mais aconteça, aprendam com as lições do passado. Isso [a invasão russa] pode levar o continente inteiro a uma devastação”.
por agência Brasil.
Número de refugiados ucranianos pode chegar a 1,5 milhão
A situação na Ucrânia continua grave e o total de refugiados que fugiram da invasão russa pode subir para 1,5 milhão até o encerramento do fim de semana, do atual número de 1,3 milhão, disse o diretor da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) neste sábado (5).
“Esta é a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, disse o alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, à Reuters em entrevista por telefone.
Grandi também disse que a maioria dos refugiados no momento está entrando em contato com amigos, familiares e outros conhecidos que já vivem na Europa, mas alertou que as ondas futuras serão mais complexas.
por Agência Brasil.
Estados Unidos fecham espaço aéreo a aviões russos
Os Estados Unidos (EUA) vão fechar o espaço aéreo a aviões russos, seguindo o exemplo da União Europeia (UE) e de outros países. O anúncio foi feito na noite passada pelo presidente norte-americano Joe Biden, em seu primeiro discurso de Estado da União.
A guerra marcou as palavras de Biden, com recados para o presidente russo, Vladimir Putin.
Nas últimas horas, o governo canadense anunciou também sanções e decidiu fechar os portos aos navios russos.
Bolsa de Moscou
O Banco da Rússia informou que vai manter a Bolsa de Valores de Moscou fechada pelo terceiro dia consecutivo, ao mesmo tempo em que o maior banco russo anunciou que vai abandonar o mercado europeu.
Nos dois casos, as decisões resultam do impacto das sanções econômicas da comunidade internacional, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O Sberbank, principal banco russo, anunciou a saída do mercado europeu, depois de ter sido atingido pelas sanções financeiras internacionais.
“Na situação atual, o Sberbank decidiu retirar-se do mercado europeu. Os bancos subsidiários do grupo são confrontados com saídas de dinheiro anormais e ameaças à segurança dos empregados e escritórios”, disse o grupo, em comunicado citado pela imprensa russa.
O Banco da Rússia informou, também em comunicado, que decidiu não retomar a negociação de títulos na Bolsa de Valores de Moscou, adiantando que irá rever a decisão nesta quinta-feira.
A Bolsa de Moscou está fechada desde segunda-feira (28), depois de a UE, os Estados Unidos, o Canadá e outros parceiros terem excluído alguns bancos russos do sistema de comunicação interbancária internacional Swift, um golpe sem precedentes para isolar o país do sistema financeiro global.
O rublo registrou então queda abrupta. Ao fechar a bolsa nos últimos três dias, a Rússia tem tentado evitar queda maior do que aofreu o Índice Moex, com o mercado de ações caindo 45% e as principais ações perdendo mais de 58%.
O Banco da Rússia espera que as medidas tomadas para estabilizar o mercado tranquilizem os investidores.
Entre outras medidas, decidiu permitir às instituições atingidas por sanções a utilização da reserva de capital acumulado para continuarem a funcionar e aumentou as taxas de juro para 20%, enquanto o governo decidiu utilizar até 1 bilhão de rublos do Fundo Nacional de Bem-Estar – alimentado pelas receitas petrolíferas e uma espécie de “almofada” para usar em tempos de crise – para a compra de ações de empresas russas.
O país lançou na madrugada do último dia 24 ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A Organização das Nações Unidas (ONU) citou mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polônia, Hungria, Moldávia e Romênia.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, acrescentando que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional. A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições à Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscou.
por Agência Brasil.
Bolsonaro diz que vai receber ucranianos que fogem da guerra.
Em entrevista exclusiva a Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, mandatário do país afirma que governo publicará portaria com diretrizes para a concessão de vistos humanitários
Em entrevista exclusiva a Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Brasil receberá ucranianos que estão fugindo da guerra que ocorre no país desde a quinta-feira, 24, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou a invasão da Ucrânia, no maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o chefe do Executivo federal, o governo federal irá publicar, até esta terça-feira, 1º, uma portaria conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça com diretrizes para a concessão de vistos humanitários, a fim de acolher os ucranianos.
“Lamentamos a invasão. Assim como nós fizemos em 2021, em setembro de 2021, [quando] nós permitimos que dezenas de afegãos viessem ao Brasil. São cristãos, são mulheres, são crianças. Conversei com [o ministro das Relações Exteriores] Carlos França e ele disse que tomará as providências. Vamos abrir a possibilidade de ucranianos virem para o Brasil através do visto humanitário, o mais fácil de vir. […] Via visto humanitário, estamos dispostos a trazer ucranianos”, disse Bolsonaro à Jovem Pan.
O mandatário também mostrou-se preocupado com a importação dos fertilizantes russos para o agronegócio brasileiro. Segundo o chefe do Executivo, nenhum país quer que as sanções impostas à Rússia impacte sua economia. “Se prejudicar o nosso agronegócio, que sempre sigo que é a locomotiva da nossa economia, como é que nós ficamos? Como fica a nossa segurança alimentar? Sem fertilizantes no Brasil, você de imediato perde a produtividade. E, obviamente, você tem uma produção cada vez menor. Como fica o problema da inflação de alimentos? Vamos tentar resolver um problema criando outro?”, questionou. O presidente também ressaltou que o Brasil é um “grande país”, mas que é preciso entender que “temos algumas limitações.”
Bielorrússia diz que está pronta para negociações entre Moscou e Kiev
Autoridades bielorrussas anunciaram hoje (28) que estão prontas para sediar as negociações previstas entre a Rússia e a Ucrânia, embora as delegações ainda não tenham chegado, no quinto dia da invasão lançada por Moscou.
“O local para as conversações Rússia-Ucrânia na Bielorrússia está pronto e estamos à espera das delegações”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros bielorrusso em mensagem no Facebook.
A mensagem estava acompanhada por uma fotografia da sala de conferências, com longa mesa, uma dúzia de cadeiras de cada lado e as bandeiras dos três países ao fundo.
A Ucrânia concordou nesse domingo com a ideia de negociações com a Rússia, embora tenha dito que “não estava muito confiante” de que poderiam pôr fim à invasão iniciada na manhã de quinta-feira (24).
As conversações entre as delegações ucraniana e russa estão agendadas para a fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia, apesar de a Bielorrússia ser utilizada como base recuada pelas forças de Moscou para o ataque a Kiev.
As conversações terão lugar “sem condições prévias”, de acordo com a Ucrânia, que garantiu não pretender capitular.
Kiev indicou que o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, aliado do chefe de Estado russo, Vladimir Putin, prometeu que o equipamento militar (aviões, helicópteros e mísseis) russo estacionado em território bielorrusso permaneceria no terreno durante a chegada, as negociações e a partida da delegação ucraniana.
A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já mataram pelo menos 352 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A Organi9zação das Nações Unidas citou cerca de 370 mil deslocados para a Polônia, Hungria, Moldávia e Romênia.
O presidente Vladimir Putin disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, acrescentando que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional, a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, que responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscou.
por Agência Brasil.
Resistência- Alemanha anuncia envio de armas e munições
A Alemanha anunciou que cederá armas para a Ucrânia para que forças de resistência possam combater a invasão militar russa, deflagrada na madrugada da última quinta-feira (24).
“É nosso dever fazer o possível para apoiar a Ucrânia em sua defesa contra o exército invasor de Putin. Por isso, estamos entregando mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos na Ucrânia”, informou o chanceler alemão Olaf Scholz, por meio de sua conta pessoal no Twitter.
Horas antes de confirmar o envio de armamentos à Ucrânia, Scholz já tinha declarado que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não poupará esforços para defender todos os países que integram a aliança militar de eventuais ameaças russas.
Scholz referia-se a outras nações, já que a Ucrânia não integra a Otan, embora seja considerada um país parceiro e, há anos, venha sinalizando a intenção de participar da aliança – movimento combatido pelo governo russo, que teme o aumento da influência dos Estados Unidos no leste europeu.
Esta manhã, Scholz voltou a usar o Twitter para criticar o presidente russo Vladimir Putin. “”A guerra de Putin não deve abrir velhas feridas. A reconciliação entre a Alemanha e a Rússia é um capítulo importante da história. Estamos com a Ucrânia e ao lado dos russos que corajosamente defendem a paz, a liberdade e os direitos humanos”.
Ajuda
Na sexta-feira (25), a Polônia já tinha enviado à Ucrânia um comboio militar com armas e munições. O país, que faz fronteira com a Ucrânia, foi o primeiro a enviar ajuda para que os soldados ucranianos possam resistir ao avanço russo.
“O comboio com a munição que entregamos à Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos, somos solidários e nos opomos firmemente à agressão russa”, anunciou, no Twitter, o ministro da Defesa polonês Mariusz Blaszczak.
Fonte – Agência Brasil
Presidente ucraniano pede à população para não depor armas
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou novo vídeo hoje (26) para mostrar que continua em Kiev. Ele assegurou que há armas e equipamento enviado por países amigos vão chegar ao país.
Várias áreas da cidade de Kiev foram bombardeadas na madrugada de hoje (26).. Há imagens que mostram o momento em que um míssil atingiu um edifício residencial no bairro de Zhuliany, na capital ucraniana.
As forças ucranianas têm mostrado resistência à agressão russa. Previa-se uma noite difícil em Kiev e temia-se que as tropas russas entrassem no centro da cidade e tomassem os principais centros da capital, mas isso não ocorreu.
A cidade estratégica de Mariupol está sob cerco, mas ainda não foi tomada, assim como Odessa e Kharkiv.
Rússia
O regulador russo dos meios de comunicação social determinou aos veículos de imprensa do país que suprimam de todos os conteúdos as palavras “invasão”, “ofensiva” ou “declaração de guerra” da Rússia à Ucrânia.
A imprensa russa está também proibida de fazer referências a civis mortos pelo Exército enviado pelo regime de Moscou para a Ucrânia.
“Destacamos que só as fontes oficiais russas dispõem de informações atuais e fiáveis”, disse o regulador Roskomnadzor em comunicado, enquanto Moscou apela para que a sua intervenção na Ucrânia seja descrita como “operação militar especial” destinada à “manutenção da paz”.
A Rússia lançou, nessa quinta-feira (25) de madrugada, ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já deixaram mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU citou 100 mil deslocados no primeiro dia de combates.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, acrescentando que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de “resultados” e “relevância”.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, além da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU. Sanções em massa foram aprovadas contra a Rússia.
por Agência Brasil.
Putin autoriza operação militar no leste da Ucrânia DESTAQUES 24 de fevereiro de 2022
As agências de notícias russas RIA-Novosti e Interfax informaram que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou às 23h57 (hora de Brasília) desta quarta-feira (23) uma operação especial em Donbass, no leste da Ucrânia.
Putin disse que “os conflitos entre a Rússia e as forças ucranianas são inevitáveis, é apenas uma questão de tempo”. Ele afirmou que seu país não poderia tolerar o que ele chamou de ameaças da Ucrânia e alertando contra a interferência estrangeira.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, havia alertado nesta quarta-feita que a Rússia poderia invadir a Ucrânia antes do fim da noite”.
“Tudo parece estar pronto para a Rússia se envolver em uma grande agressão contra a Ucrânia”, disse Blinken.
Separatistas pedem ajuda militar à Rússia
Os chefes das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk pediram ajuda da Rússia para repelir o que dizem ser agressões crescentes das forças ucranianas, informou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Estas são as duas regiões separatistas do leste da Ucrânia que foram reconhecidas em 21 de fevereiro como independentes por Moscou.
“O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, recebeu cartas de apelo do chefe da República Popular de Luhansk, Leonid Pasechnik, e do chefe da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin”, disse Peskov.
Os chefes das duas regiões separatistas alegam que os moradores da área estão fugindo “devido ao agravamento da situação e às ameaças de Kiev”. O Parlamento russo deu sinal verde para o envio de tropas russas ao território estrangeiro.
por Infornewss.
Museu da Alemanha se nega a devolver fóssil contrabandeado do Araripe
Por Rodrigo de Oliveira Andrade
O Museu de História Natural de Karlsruhe, na Alemanha, informou em comunicado enviado à Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP) no início de setembro que não devolverá o fóssil de Ubirajara jubatus, exemplar raro de dinossauro do Cretáceo Inferior, período geológico que durou de 146 milhões a 100 milhões de anos atrás. O material foi encontrado na bacia do Araripe, na divisa dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco, e retirado ilegalmente do Brasil em 1995.
A instituição alega que o fóssil chegou antes de 2007. Por causa de uma legislação promulgada em 2016 – a Lei de Proteção de Propriedade Cultural (Kulturgutschutzgesetz) –, a Alemanha não se vê obrigada a devolver fósseis e outros bens culturais originários de outros países adquiridos até 2007. Eles não estariam sujeitos à Convenção da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), de 1970, que determina a devolução de bens culturais comprovadamente originários de outras regiões do mundo. O fóssil de U. jubatus seria, assim, parte legal da coleção do museu de Karlsruhe, pois teria sido importado em conformidade com as regulamentações vigentes. Ocorre que, no Brasil, os fósseis são considerados propriedade do Estado, sejam eles encontrados em terras públicas ou privadas, e não podem ser retirados do país nem comercializados.
A primeira lei brasileira sobre patrimônio fossilífero data de 1942 e estabelece que a extração desses materiais depende de autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – em 2018, o órgão passou a se chamar Agência Nacional de Mineração (ANM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Em 1990, o antigo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) publicou uma portaria estipulando que cientistas estrangeiros precisariam também de sua autorização para fazer coletas no Brasil. Um ano depois, a Lei de Usurpação definiu como crime a exploração de matéria-prima pertencente à União sem autorização.
U. jubatus tinha o tamanho de uma galinha, andava sobre duas patas e o corpo era coberto por fios longos e finos – uma forma rudimentar de penas. Sua descrição se deu em um estudo publicado em fins de 2020 na revista Cretaceous Research por uma equipe internacional de pesquisadores, entre eles Frey.
Para atestar a legalidade do holótipo, ele apresentou aos editores da publicação um documento emitido e assinado em 1995 por José Betimar Melo Filgueira, à época chefe do escritório regional do antigo DNPM no Crato, Ceará. O ofício autorizava o transporte de “duas caixas contendo amostras calcárias com fósseis, sem nenhum valor comercial, com o objetivo precípuo de proceder estudos paleontológicos”. O documento, porém, não especificava quantos e quais fósseis estavam naquelas caixas nem dizia nada sobre serem enviados definitivamente para fora do país. “Do modo como foi redigido, os autores podem continuar a descrever novas espécies pelos próximos 20 anos alegando que todos os holótipos saíram de dentro delas”, disse a paleontóloga Aline Ghilardi, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em entrevista a Pesquisa FAPESP em março.
A decisão anunciada pelo museu de Karlsruhe provocou ampla repercussão nas redes sociais, com numerosos protestos enviados à instituição alemã. Dezenas de cientistas se mobilizaram para exigir a devolução do material. Em meio às críticas e a pedido da SBP, a Cretaceous Research retirou o artigo do ar até que as questões levantadas fossem esclarecidas. Renato Ghilardi teme que Frey agora use a legislação alemã para exortar os editores do periódico a restabelecer o acesso ao artigo.
Representação artística de Tupandactylus navigans (à esq.), espécie de pterossauro do Cretáceo cujo fóssil foi recuperado pela Polícia Federal em 2013 (à dir.) – Victor Beccari
Questão internacional
O tráfico de fósseis é um problema em vários países. No Brasil, tende a se concentrar na bacia do Araripe. Em parte, porque a região é conhecida como uma das poucas a abrigar fósseis de animais pré-históricos com tecidos moles bem preservados. Os fósseis contrabandeados costumam ser enviados ao exterior pelos portos, sobretudo os de São Paulo e do Rio de Janeiro, dentro de contêineres no meio de outros materiais, dificultando sua identificação pelos fiscais alfandegários.
Recentemente, a polícia francesa interceptou mais de mil fósseis do Araripe em um carregamento de pedras de quartzo. Em 2013, a Polícia Federal conseguiu interceptar um carregamento com 3 mil amostras em uma operação contra o tráfico de fósseis no porto de Santos. Os materiais, todos do Araripe, foram encaminhados pelas autoridades à Universidade de São Paulo (USP) para análise e catalogação. No meio das peças estava um exemplar quase completo de Tupandactylus navigans, espécie de pterossauro do Cretáceo, analisado em detalhes em um estudo publicado em agosto na PLOS ONE por um grupo de pesquisadores brasileiros e portugueses, tendo à frente o paleontólogo Victor Beccari, que acaba de concluir o mestrado pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal, e está associado à USP.
Até então, as amostras encontradas permitiam saber apenas poucos detalhes sobre o crânio do animal. Agora, dado o bom estado de conservação do fóssil apreendido em 2013 e o fato de ele estar praticamente completo, é possível ter uma ideia mais clara e abrangente de seu tamanho e hábitos alimentares. Segundo o artigo, T. navigans tinha aproximadamente 2,5 metros de envergadura e cerca de 1 metro de altura – quase metade correspondente à longa crista sobre sua cabeça. Devia se alimentar essencialmente de sementes, abacaxis ou frutos duros.
Os pesquisadores pretendem se aprofundar no estudo do exemplar. O objetivo é, entre outras coisas, usar luz ultravioleta para tentar estimar a coloração de sua crista. “Isso mostra que o Brasil dispõe de pesquisadores e infraestrutura adequada para coletar, estudar e preservar seus fósseis”, ressalta Renato Ghilardi.
por blog do Roberto Gonçalves.