Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro) anunciou nesta sexta-feira (21) o aumento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os preços dos combustíveis. A tributação deve ser repassada pelos postos de todo o país. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a alta deve chegar nos próximos dias. Por enquanto, os postos continuam com o valores inalterados.
A tributação sobre os preços da gasolina, do etanol e do diesel passaram para R$ 0,79, R$ 0,46 e R$ 0,20, o litro, respectivamente. O repasse ao consumidor fica a critério do estabelecimento. Sendo o valor repassado de forma integral, o litro da gasolina deve ficar R$ 0,41 mais caro. Com a Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que é de R$ 0,10 o litro, os tributos sobre o preço da gasolina devem ser de R$ 0,89 o litro.
Em Petrolina, os preços na maioria dos postos de combustíveis da cidade permanecem inalterados. Porém, há previsão de aumento para os próximos dias. Por enquanto, a gasolina comum está custando, em média, R$ 3,85. O etanol está custando em torno de R$ 2,99 a R$ 3, 15 e o diesel, de R$ 2,89 a R$ 3,05.
Em um posto localizado no bairro Cohab Massangano, na Zona Oeste do município, o repasse do aumento deve ser integral, aumentando o preço da gasolina comum, que hoje é de R$ 3,86 no local.
Para o representante do Sindicato dos Donos de Combustíveis da região, Púbio Ramalho, o aumento gerou um impacto bastante negativo. “Para nós revendedores, é muito ruim pois nem sempre conseguimos repassar o valor total. Para o consumidor, é péssimo, porque é um item básico”, disse.
Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis) de Pernambuco se posicionou sobre o aumento, e afirmou que “o mercado sendo livre, cada revendedor deverá operar com o valor que julgar conveniente para a gestão do seu estabelecimento”. Ainda de acordo com o sindicato, o aumento é sempre maior do que o anunciado pelo Governo, pois a eles também se integram a pauta fiscal e outros custos.
G1